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Os desafios de ser líder aos 20 e poucos anos

Por Rafael Castelucci Autílio

“Levei 17 anos e 117 dias para ter sucesso da noite para o dia”. Essa é uma frase que gosto muito e foi dita pelo Lionel Messi – um dos maiores atletas da história. Toda vez que me deparo com ela, nos diferentes feeds de redes sociais, eu paro para refletir. Resultados de sucesso aparecem em uma velocidade muito maior que a construção destes, mas uma coisa é certa: confie sempre no processo!

Na minha dissertação de mestrado tive muito contato sobre toda uma literatura acerca das emoções dos empreendedores – em especial o medo de fracassar. Embora muitas emoções sejam positivas, é importante ter fôlego para aguentar uma montanha russa emocional! No caso do medo de fracassar, o empreendedor tende a se acovardar, uma vez que ameaça a sua segurança financeira e a sua reputação na sociedade.

Mas por que estou falando de emoção neste texto? Há uma simples explicação. Na fase dos “20 e poucos anos” vivemos um período de uma série de incertezas: “como vou conseguir pagar esse carro?”, “qual apartamento cabe no meu bolso?”, “como vou ter uma independência financeira com o custo de vida aumentando?” e muitos outros questionamentos. Lidar com esses questionamentos faz parte das nossas vidas e é natural que apareçam um turbilhão de emoções. 

Por isso, jovens que decidem empreender nessa faixa etária – tanto em um negócio próprio, quanto em um negócio familiar – merecem um reconhecimento pelo ato de coragem. Desde pagar as contas, fazer o seu modelo de negócios parar em pé até construir a sua reputação profissional é um processo árduo. Ocupar um cargo de liderança, em qualquer idade, requer muita habilidade profissional: saber ouvir, saber se posicionar, motivar um time e desenvolver as pessoas ao seu redor são alguns dos muitos soft skills que um líder precisa. No entanto, aos “20 e poucos anos” se torna ainda mais desafiador por lidarmos com uma série de dúvidas. 

Portanto, aproveitando o ambiente futebolístico já citado neste texto, eu sugiro que os empreendedores jovens sempre busquem matar a bola e olhar o jogo para fazer o seu melhor. Independentemente se o jogo é um campeonato regional ou uma final de Copa do Mundo, cada partida tem que ser a sua melhor partida. Apenas assim para aprender a lidar com as adversidades e ser a cada dia melhor.

Eu, na humildade e no auge dos meus 25 anos, aconselho: seja um líder resistente, ético e não tenha medo de fracassar. Com isso, aos “30 e poucos anos” você estará em um outro patamar.

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