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Uma marca tem que ficar na memória das pessoas

Por Renato Autílio

Acho que já fazia branding, antes mesmo dele existir…

Sempre vi uma marca como uma autoridade autônoma, respeitosa e fiel ao seu público e aos princípios da sua empresa detentora.

Ter um propósito já era “sine qua non” para mim. Aliás, nunca criei uma marca que não tivesse uma história verdadeira a ser contada e hoje me deparo com centenas delas com uma linda jornada contada até mesmo pelos outros. Quando vejo uma marca criada por mim, por meus filhos ou por minha equipe tatuada no corpo de alguém eu penso: ela tem mesmo uma vida própria. E esse exercício do “desapego” a sua própria criação, faz desta “criatura” – a marca –algo com personalidade, que de uma forma ou outra transforma e acompanha a vida das pessoas por décadas.

O papel de um publicitário, em minha visão veterana, vai além de uma contribuição econômica ou social (no movimento positivo da economia e geração de empregos), nós temos a missão de participar do cotidiano das pessoas e de “marcar” bons momentos para sempre em seus corações.

Essa experiência me faz sempre criar uma marca como se fosse a primeira. Por isso não esqueço de nenhuma delas.

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