Por Rafael Castelucci Autílio
No mês em que se comemorou o Dia do Consumidor vale um alerta a todos os empreendedores de todos os portes e segmentos de mercado: quem é o seu real consumidor?
As redes sociais podem nos dar a falsa impressão de que os nossos consumidores são aqueles que nos seguem e se engajam com a gente. Lá, nestas mesmas redes, temos relatórios que ressaltam as regiões onde vivem, o gênero e até os dias e horas que nos visualizam. Mas será que são, de fato, nossos consumidores?
Eu arrisco friamente em dizer que não. Se analisarmos a fundo, notaremos que uma significativa parte ali é quem pleiteia ser, mas, por um motivo ou outro, ainda não somos prioridade de consumo. Outra parte relevante está povoada por concorrentes, seguida por curiosos e, finalmente, uma pequena parcela de consumidores reais. É este cenário que temos quando fazemos um trabalho equivocado nas redes sociais, apenas para mostrarmos aos nossos concorrentes como temos “seguidores”.
Por isso, provoco este pensamento para te forçar a caracterizar o seu consumidor e traçar todos os seus perfis e padrões de compra. É o que chamo de [re]personificação. Trata-se de uma técnica de identificação de modelos de consumo relacionados aos perfis de quem efetivamente consome. Tal metodologia, além de eficaz, pesquisa, escuta e entende como os nossos verdadeiros consumidores nos veem e o porquê nos compram.
Ferramentas como “grupo de foco”, aliadas às técnicas avançadas de pesquisas garantem a eficácia do projeto e a remodelagem de toda a comunicação das empresas, em todas as suas manifestações, inclusive visuais.
Na [re]personificação de consumo, como diziam nossos avós: “quem te viu que te compre”. E eles não estavam errados.