Por Rafael Castelucci Autílio
Se tem uma coisa que me toca de verdade é ver alguém apoiando o sonho de um amigo ou familiar que decidiu empreender. Principalmente nas fases iniciais, quando tudo ainda é muito incerto e cada curtida parece um sinal de esperança, esse apoio vale muito. Não é necessariamente sobre grandes gestos, mas sobre estar presente: curtindo, compartilhando, indicando, comprando, elogiando. Cada forma de suporte é combustível para quem está no início da trajetória.
Eu atendo (e já atendi) diversos clientes – dos mais variados segmentos e tamanhos de negócios – e, indiscutivelmente, o apoio e o incentivo no começo sempre fizeram (e sempre farão) a diferença para o negócio poder engrenar. Claro que existem inúmeros outros fatores que vão determinar o sucesso de um negócio, mas dá para ver no olhar do empreendedor quando alguém acredita junto, quando tem alguém compartilhando o post, recomendando para um conhecido, ou simplesmente dizendo: “vai dar certo, eu confio em você”. Isso cria uma energia positiva em torno do projeto que é até difícil descrever.
Por outro lado, muita gente só começa a apoiar, de fato, quando o negócio já “deu certo”: quando já tem fila na porta, matéria na revista e post com milhares de curtidas. Mas aí é fácil, não é mesmo? Apoiar de verdade é estar junto quando as coisas estão incertas e o empreendedor está ali fazendo tudo na raça – testando, errando, aprendendo e crescendo.
Empreender é, muitas vezes, solitário. Ter alguém do lado dizendo “vai nessa, estou com você” faz mais diferença do que parece. É como estar na banda e ouvir alguém batendo palma na plateia – mesmo que ainda tenha pouca gente assistindo.
No final do dia, todo mundo está na mesma banda. Só depende de você escolher qual música quer tocar e o ritmo que quer dar. E, claro, para quem você vai aplaudir enquanto o show acontece.